"As mãos que fazem também parecem ter o ofício de ver, de sentir, parecem transportar muito mais do que apenas matéria. As mãos, como ponto primeiro da chegada de um corpo ao outro, são a mais harmoniosa das complexidades, e abrem-se como flores tanto quanto se fecham como pedras ou meninos a dormir. O trabalho das mãos é tão preciso quanto despreocupado, tão suave quanto agressivo, são para o bem e para o mal, completam e libertam. Pelas mãos se fez a humanidade. Se fechadas parecem conter a escuridão, abertas servem luz, transparecem nas palmas apenas o gesto, são apenas o gesto. E o gesto manifesta o código mais absoluto, o código desmascarado. Expor as mãos é como expor quem se é. Partilhar quem se é. Ser-se com os outros. Antes das palavras, antes do pensamento." valter hugo mãe
segunda-feira, maio 14
83|1975
"As mãos que fazem também parecem ter o ofício de ver, de sentir, parecem transportar muito mais do que apenas matéria. As mãos, como ponto primeiro da chegada de um corpo ao outro, são a mais harmoniosa das complexidades, e abrem-se como flores tanto quanto se fecham como pedras ou meninos a dormir. O trabalho das mãos é tão preciso quanto despreocupado, tão suave quanto agressivo, são para o bem e para o mal, completam e libertam. Pelas mãos se fez a humanidade. Se fechadas parecem conter a escuridão, abertas servem luz, transparecem nas palmas apenas o gesto, são apenas o gesto. E o gesto manifesta o código mais absoluto, o código desmascarado. Expor as mãos é como expor quem se é. Partilhar quem se é. Ser-se com os outros. Antes das palavras, antes do pensamento." valter hugo mãe
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