<sei que sabes que eu sei que pensas em mim quando pensas em mim, mesmo quando
pensas que não queres pensar nada, porque são estas regras do jogo dos amantes
que são precisamente as mesmas regras do jogo da vida, mesmo quando se morre,
porque nunca se morre de vez quando o amor carrega pelos universos sem fim a
chama da memória dos amores.>
de, em, onde encontrei.
Diários do irreal
quotidiano
de coração aberto ao vento, à chuva, ao sol das
palavras
"Assisti a uma revolução, que me fez perder parte da minha família, sobrevivi a uma guerra, mas foi uma banal história de amor que quase me matou."
ResponderEliminarMarjane Satrapi, Persépolis (2007)
Aceitar a não certeza, o não acesso ao que o outro sente e pensa, a incoerência do humano, a fraqueza, o medo, a culpa, o erro que não tem concerto, a marca da mentira e o que fazer com tudo isso? O tempo não volta e as coisas não se apagam. A incerteza do futuro corrói, o medo do que virá, a ansiedade pelo novo e desconhecido, a prisão do passado, do familiar, que falta faz. Somos forçados a esqueçer o que ainda não estavamos preparados para. Ainda, ainda não estávamos preparados. A vida que segue, e o tempo que insiste em passar, a confusão que não consegue chegar ao fim, tempos distintos, tempos diversos, tempo de cada um. Amor perdido, amor doído, amor esquecido, quando? para quando o novo...de novo e lembrar da abundância de felicidade num coração que ama, e é também amado...
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